Ah sim. Agora é “moda”.
Já ouvi, inclusive, em
discursos acadêmicos. Mas ela é bem usada nas Redes Sociais.
A palavra fake (inglês) significa falso ou falsificação. E pode
ser colocada para uma pessoa, um objeto ou qualquer ato que não seja autêntico.
Nas Redes Sociais, a palavra é muito utilizada
para dizer que alguém (supostamente), está usando um perfil fake, ou seja, algo “falso” ou, prefiro
essa definição, “inautêntico”. Em outras palavras, o fake se dá quando alguém quer ocultar sua “verdadeira” identidade –
não sei se isso é possível na Internet, a identidade, principalmente quando se
leva em consideração que o ambiente virtual é híbrido. De qualquer forma, há
diversos perfis fakes espalhados pela
Rede, principalmente em fóruns de debate e Redes Sociais.
A palavra, sendo polissêmica, saiu das Redes
Sociais e ganhou o “universo gospel”,
para usar outra palavra fake. Assim,
se fala agora em “púlpito fake”, ou
seja, quando o pregador faz um Ctrl+C mais
um Ctrl+V e coloca diante da
comunidade um “sermão fake”.
A questão é que não há apenas o “púlpito fake” ou o “sermão fake”, há também o “irmão fake”.
Quando na sua comunidade ele é fake. Não
no sentido falso quando se contrapõe ao
verdadeiro (também), mas no sentido
de autenticidade e inautenticidade. Não
é autêntico enquanto cristão e as consequências
desse compromisso de fé.
No Novo Testamento o Evangelho de Mateus (capítulo
7), irá dizer que pelos frutos se conhece a árvore, sendo improvável que árvore
má dê fruto bom. Em Tito (1,16), há um texto mais claro sobre os fakes na caminhada cristã – “professam
conhecer a Deus, mas negam-no pelas suas obras”. É gente que diz uma coisa, mas
faz outra, ou melhor, não faz.
O tal do “cristão fake” é engraçado até...
Ele geralmente vê defeitos naquilo que os
outros fazem e quando tem oportunidade não deixa de dizer o que é preciso fazer.
É incrível, mas os “cristãos fakes”
não costumam atender aos desafios colocados pela comunidade. É gente de corpo
presente, quando está presente, mas não são autênticos enquanto seguidores do
Nazareno. É como o texto de Tito 1,16 diz, é gente que sabe falar de Deus, da
Bíblia, citar versículo bíblico, canta bonito, mas negam o que Deus deseja com
suas vidas e obras.
Não quero generalizar, mas é bem provável que
toda a comunidade de fé tenha mais de uma dúzia de “cristãos fakes”.
A possibilidade de identificar suas “identidades”
não é muito difícil...
Eles estão por aí, se vestem como os outros,
sem nenhuma dificuldade. Falam a mesma linguagem e professam os mesmos nomes.
Mas suas ações dizem bem quem são. Não são, geralmente, pessoas ruins, claro
que não. São gente boa (alguns deles). Mas não espere contar com um “cristão fake”, ele, provavelmente, o deixará na
mão.
Já ia esquecendo de dizer...
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