Estamos em um momento ímpar no país. Embora o povo não se envolva com a política do país como se envolve com a Copa do Mundo, o fato é que no dia três de outubro vamos todos a urna eleger um presidente para conduzir o país nos próximos anos. Considerando que o horário obrigatório eleitoral é uma verdadeira maquiagem dos candidatos, além é claro de nos fazer rir e muito, o fato é que temos uma ideologia dominante no país: o metalúrgico que nunca trabalhou e nem mesmo estudou, consegue a proeza de ter 80% da aprovação popular. A sua pupila quer continuar o seu suposto legado.
Uma das características da democracia é a alternância no poder. Um projeto que vise à perpetuação no poder nunca será bom para o desenvolvimento da democracia e o fortalecimento das instituições do país.
Se o povo aceitar Dilma estará aceitando continuar mais do mesmo. Os mesmos nomes que apoiaram Lula como José Sarney e seus crimes encobertos pelo PT, blindando o presidente do Senado; ainda teremos mais do mesmo um Fernando Collor; Renan Calheiros e seus escândalos, coronel em Alagoas; José Dirceu estará de volta; Palocci nem se fala. O grande problema é que a sociedade brasileira tem amnésia, sofre de memória desgastada. Não se lembra que o mensalão envolveu todos esses e apenas o presidente assegurou que não sabia: o que é pior saber ou não saber que seus companheiros estão arquitetando um plano para se perpetuar no poder?
Essas eleições parecem que há somente duas opções: mais do mesmo, Dilma; mais do antigo, Serra. Formou-se no imaginário político no país a ideia de que há somente dois partidos, PSDB e PT. Aqui não é os Estados Unidos! Há outras opções e não passa por quem está no poder e quer continuar, a qualquer custo, e aqueles que querem retornar, a qualquer custo também.
As pesquisas de intenção de voto apontam a candidata petista na frente, ganhando ainda no primeiro turno, o que seria uma catástrofe para a democracia brasileira. É sinal de que o Lula conseguiria eleger até mesmo um poste, se quisesse. As pesquisas exercem uma sensação psicológica incrível sobre as pessoas e instaura a velha ideia: “xiiii, já ganhou”. Enquanto isso predomina, as pessoas não conseguem enxergar que há outra opção, de que não temos apenas dois candidatos com chance de ganharem, mas sim três!
Eu não quero mais do mesmo. Quero saber o que este governo fez durante esses oito anos; quero saber se houve desvios de verbas no famoso PAC, embora não tenha dúvidas disso; quero pelo menos tentar com outro presidente, para ver se a tributação diminui e se o governo pode controlar gastos e aplicar melhor os recursos que tem, que não são poucos.
2 comentários:
Concordo com você qundo diz que o país não tem outra opção. Estou inojado porque o discurso é mesmo, um diz o que fez e outra afirma que fez mais. A realidade do país é ainda caótica, a pobreza e a miséria não param de crescer, o numero de pessoas que estão nas ruas sem moradia é ainda grande! Eles falam de um país imaginário, ou eu estou tão cego que não consigo ver o que somente elees veêm. Parabéns pelo texto!
Essas eleições estão sendo marcada por aqueles que podem mais.
Entre Dilma e Serra prefiro Marina, pelo menos no segundo turno. Chega dessa palhaçada que estão fazendo com o povo, vendendo um peixe podre.
Obrigado pela paticipação.
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