tag:blogger.com,1999:blog-8413906797530071657.post5170157218411383648..comments2024-03-28T11:40:38.130-07:00Comments on INTERPRETATIO: CRISTÃOS ANÔNIMOSAlonso S. Gonçalveshttp://www.blogger.com/profile/07740830168120351568noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-8413906797530071657.post-31671607108979318192012-08-13T14:55:22.592-07:002012-08-13T14:55:22.592-07:00infelizmente, como frisaram alguns de vocês, a pri...infelizmente, como frisaram alguns de vocês, a principal preocupação missionária da Igreja é fazer prosélitos e, nem sempre anunciar o verdadeiro Cristo que, ama a diferença, dialoga com o outro a partir do outro, que ama e perdoa sem impor condições e que mostra um PAI que ama e acolhe a todos,independentemente de sua confissão religiosa ou estado de vida. Deus veio para todos, justos e injustos, bons e maus, crentes e não crentes. Como dizia o teólogo António Pagola, Jesus veio nos mostrar que Deus não é propriedade de nenhuma religião. Será isso verdade? não dará lugar a um relativismo religioso sem precedentes? onde estáa verdade nisto? é aqui que entra a reflexão rica e abrangente de RAHNER. Cristãos anónimos consiste na tentativa de Rahner em fazer da salvação um dom para todo o homem e mulher, e não objecto privilegiado de alguma religião. Com a temática do existencial natural e da transcendencia do ser, ele quer dizer que Deus está no homem, pela sua graça e que quer salvá-lo,até mesmo quando este o ignore, parcial ou totalmente. Pessoalmente penso a tese de rahner sobre essa temática um grande bem à Igreja e ao mundo e,sua figura, incontornável no diálogo ecuménico, isto é, das igrejas entre si, e da igreja com o mundo não-crente.Adriano Calimenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8413906797530071657.post-17124306873906642932012-08-13T09:58:16.805-07:002012-08-13T09:58:16.805-07:00infelizmente, como frisaram alguns de vocês, a pri...infelizmente, como frisaram alguns de vocês, a principal preocupação missionária da Igreja é fazer prosélitos e, nem sempre anunciar o verdadeiro Cristo que, ama a diferença, dialoga com o outro a partir do outro, que ama e perdoa sem impor condições e que mostra um PAI que ama e acolhe a todos,independentemente de sua confissão religiosa ou estado de vida. Deus veio para todos, justos e injustos, bons e maus, crentes e não crentes. Como dizia o teólogo António Pagola, Jesus veio nos mostrar que Deus não é propriedade de nenhuma religião. Será isso verdade? não dará lugar a um relativismo religioso sem precedentes? onde estáa verdade nisto? é aqui que entra a reflexão rica e abrangente de RAHNER. Cristãos anónimos consiste na tentativa de Rahner em fazer da salvação um dom para todo o homem e mulher, e não objecto privilegiado de alguma religião. Com a temática do existencial natural e da transcendencia do ser, ele quer dizer que Deus está no homem, pela sua graça e que quer salvá-lo,até mesmo quando este o ignore, parcial ou totalmente. Pessoalmente penso a tese de rahner sobre essa temática um grande bem à Igreja e ao mundo e,sua figura, incontornável no diálogo ecuménico, isto é, das igrejas entre si, e da igreja com o mundo não-crente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8413906797530071657.post-62972465139653918182010-03-05T09:23:56.750-08:002010-03-05T09:23:56.750-08:00Valeu galera, muito bom ter a participação de você...Valeu galera, muito bom ter a participação de vocês, legal mesmo.<br /><br />Concordo com o Clademilson de que a teologia da afetividade é irreal, também pudera, a nossa tradição é proselita até o último fio de cabelo, como pensar em outras tradições e vertentes do Cristianismo quando não consideramos o outro participante da revelação divina!<br /><br />Leitura interessante para aprofundar o pensamento de K. Rahner é Hans Kung e o brasileiro Faustino Teixeira. Ambos trabalhando a questão do outro a partir do diálogo.<br /><br />Obrigado!Alonso S. Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/07740830168120351568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8413906797530071657.post-19570865373891149942010-03-05T08:05:18.152-08:002010-03-05T08:05:18.152-08:00Caro Alonso,
Suas postagens são interessantes, e ...Caro Alonso,<br /><br />Suas postagens são interessantes, e seu tema é bastante amplo. É possível correr por ele para muitos caminhos que vão desde a compreensão de uma “teologia da cultura”, com leituras do sagrado na cultura – você apontou Tillich eu faria outro caminho –, o que faria de Belchior um excelente missiólogo; caminhar para uma leitura da morte de Deus, mesmo que seja só do Deus da instituição ou da metafísica, o que não seria possível a partir da confessionalidade, como já apontado; ou como você fez, partir para um caminho de nivelamento. <br /><br />A teologia da afetividade é até bonita, mas é irreal. Pode até servir para a Zilda, e aí teríamos que conhecer e compreender os caminhos teológicos dela, mas não serve para a igreja de forma geral: protestante, evangélica, pentecostal, neopentecostal ou católica. A igreja não evangeliza – digo isso de forma geral – nem faz missões ou tem uma ação pastoral por afetividade, a intenção – eu penso – é quase sempre ou sempre de aumentar o número de prosélitos, expandir territórios de controle, como missão mesmo, ou, em alguns casos, adquirir recursos, em outras palavras, menos sutis, ganhar dinheiro mesmo. <br /><br />Agora a afetividade é real no diálogo. O afeto reconhece o outro. Mas aí eu fico pensando no “anônimo”. E isto tudo são agora apenas perguntas, talvez você e o Natanael, leitores de Rahner, possam responder: Entender o outro como anônimo não é entender o outro como sendo apenas um eu diferente? Quando eu olho para o outro eu vejo apenas aquilo que eu acho que eu sou, no caso, cristão? Nisto haveria realmente diálogo ou seria apenas um monólogo? Pressupondo que do ponto anterior passássemos para o diálogo. Conversar sobre o que é comum deixando o que é incomum de lado é diálogo? Isso também não poderia ser uma forma de dizer que todos estão nivelados de forma igual, cristãos e não cristãos num mesmo plano divino? E Rahner usou o termo “anônimo” para dizer isso de forma anônima? Pois, eu penso, isso também poderia fazer de mim, um cristão, um anônimo do outro. Talvez eu seja um budista anônimo e não sei ou um muçulmano anônimo e não percebi isso ainda. A partir disso tudo seria possível compreender a religião como falseamento da verdadeira relação com o divino, e, talvez, digo apenas talvez e em forma de provocação, a espiritualidade secularizada como caminho de saída. <br /><br />Claudinei, <br /><br />Para o confessional isso nem existe. Não existe o outro como um eu diferente, nem o outro como um outro diferente, pronto para o diálogo, mas o outro é só diferente, o outro é sempre um demônio. <br /><br />Mas tudo isso são apenas opiniões e perguntas de um servente de pedreiro.<br /><br />Um abraço,<br />Clademilson Paulino.Clademilson Paulinohttps://www.blogger.com/profile/10231428449298889683noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8413906797530071657.post-1984433904853343302010-03-05T05:35:05.378-08:002010-03-05T05:35:05.378-08:00pensando a partir dessa perspectiva, me faz lembra...pensando a partir dessa perspectiva, me faz lembrar do título de um livro de Bruno Forte, onde um blogueiro resolveu usar como tema de seu blog: "À escuta do outro." Como afirma Levinás: "O mestre é o outro".Interessante notar que um teólogo confessional (Rhaner)possibilta essa reflexão. Como confessionais, não seria esse nosso papel?<br />Belo texto, parabéns.Claudinei Paulinohttps://www.blogger.com/profile/00738575250462772890noreply@blogger.com